quarta-feira, 13 de março de 2013

A grande renúncia III

Uma bateria de motivos fortaleciam a motivação para o papa renunciar e enfraqueciam a possibilidade do papa continuar no poder. O trono tornou-se insustentável para ele. Este é o cenário do fim. O papa, em certos casos vitais, não governava mais, outros agiam em seu lugar, como é o caso do Vatileaks, da imoralidade interna na Santa Sé e dos escândalos de pedofilia. Suas ordens não se transformavam em realidade. São tantos os fatos de escândalos que só mesmo uma ação de reforma geral, a partir do Vaticano, e mundo afora, para regularizar a situação da igreja. Uma bolha de séculos, milênios estourou nas mãos de Bento XVI. Isso acontece em momento estratégico na história da humanidade.

A polêmica gerada pelo vazamento das cartas pessoais do papa resultaram em livro escrito por Gianluigi Nuzzi, “Sua Santidade – As cartas secretas de Bento XVI”. Em 2011 o jornalista bombardeou o planeta com a revelação de cartas e documentos confidenciais de Bento XVI, abrindo ao planeta um Vaticano de traições, lutas de poder e influência de máfias. E Bento XVI, não apenas nada sabia do vazamento dessas informações como não mais possuía o controle da situação. Daí para ele cair, ou como se diz, renunciar, era uma questão de tempo. Afinal, Bento XVI fora eleito pelos seus pares exatamente para tornar a igreja forte, e o que estava acontecendo a enfraquecia a ponto de comprometer a entrada de donativos e muitos católicos abandonarem a fé.

Ao longo dos tempos, pela primeira vez estão vazando dos grandes poderes sobre a Terra informações secretas. Surgiu um site na internet, o WikiLeaks, que consegue por meio de amizades e pessoas que vão atrás, e outros que querem mudanças radicais documentos considerados confidenciais e secretos. Milhões desses documentos foram parar nas páginas desse site virtual. E como qualquer coisa virtual, o que assim é publicado pode ser reproduzido indefinidamente, todos que querem tomam conhecimento. E o mundo está sabendo o que os grandes líderes discutem em secreto e especialmente, se for o caso, o que estão tramando. Já não é mais possível manter segredo em muitos casos, porque alguém pode descobrir.

No caso da Igreja Católica, é a primeira fase da crise para estes últimos dias, como diz o texto de Apocalipse 14:8. Muitos estão saindo para outras igrejas ou para a Igreja Adventista. Mas o principal motivo da grande renúncia, não é nenhum dos que até agora se aventou através da mídia global. Nem mesmo esse que, pelas análises dos especialistas, parece ter sido a gota d’água a levar Bento XVI a tão radical decisão. Há mais, que a mídia não sabe, e talvez Bento XVI também não, e talez nem os grandes do Vaticano.

Está nesse momento, desde alguns poucos anos, em andamento no mundo um reavivamento por meio da Bíblia. Muita gente está lendo esse livro e procurando a verdade. E líderes da igreja católica estão lendo os livros proféticos de Ellen G. White, procurando conhecimento verdadeiro. Muitos já estão preparados para o desenrolar da grande controvérsia. Um que outro já se manifestou em público a favor da santidade do sábado, como o corajoso padre Fábio de Melo (http://www.youtube.com/watch?v=c-zgVvLB194);. A controvérsia entre o sábado e o domingo será o principal assunto antes do fechamento da porta da graça. Essa controvérsia está começando!

Na Igreja Adventista do Sétimo Dia, por esses dias, ocorre um reavivamento e reforma jamais vistos desde que ela foi fundada. É a última vez que tal movimento ocorrerá neste mundo. É o reavivamento para a preparação da vinda de CRISTO, é o movimento da vinda simbólica de Elias preparando o retorno glorioso do Salvador. E o sábado está sendo ensinado com crescente poder. Isto quer dizer que estamos na iminência do decreto dominical, a tentativa de silenciar tal ensinamento. O decreto dominical desencadeará uma crise global para a qual Bento XVI não está preparado. Nem tem mais a liderança necessária, nem pode mais contar com o apoio dentro do Vaticano, e nem tem idade para enfrentar o poder do ESPÍRITO SANTO que será derramado sobre muitos nesta Terra.

O que Bento XVI e João Paulo II tiveram que fazer, fizeram, que foram as alianças com muitos países e com a Organização das Nações Unidas – ONU, para o tempo que vem pela frente. Agora é a vez de um papa mais jovem, que tenha prestígio e seja capaz de agregar em torno de si forças que nem sempre se entendem, muitas vezes competem e conflitam entre si. Ele precisa ser capaz de atrair as forças políticas do mundo inteiro contra os que defendem o sábado. Lúcifer é grande estrategista, ele sabe que para reunificar forças fragmentadas, como hoje se ve no Vaticano, precisa mobilizar todos contra um inimigo comum. Essa estratégia de guerra muitos grandes generais já utilizaram no passado. Quando alguma orgaização é eleita como inimigo comum, e se diz ser uma ameça para eliminar, todas as forças discordantes se alinham contra esse inimigo.

Em Babilônia há quem saiba que falta pouco para o desfecho. Por isso, em toda a história dos papas, esta é a primeira vez que um papa renuncia alegando estar muito fraco. Nesse aspecto, essa é a mais pura verdade! O novo papa enfrentará um poder que jamais um deles enfrentou. É o poder vindo pelo reavivamento entre o povo de DEUS. “Haja um reavivamento da fé e poder da primitiva igreja, e o espírito de opressão reviverá, reacendendo-se os fogos da perseguição” (História da Redenção, 325). É isso que aguarda o novo papa. “Eis que a grande crise vem sobre o mundo. As Escrituras ensinam que o papado deverá readquirir sua supremacia perdida, e que os fogos da perseguição serão reatados por meio das concessões oportunistas do chamado mundo protestante.” (II Mensagens Escolhidas, 367). “Como os defensores da verdade se recusem a honrar o descanso dominical, alguns deles serão lançados na prisão, exilados, e outros tratados como escravos” (O Grande Conflito, 608).

É satanás que está assumindo o poder no planeta. São os preparativos para a batalha final. Agentes humanos devem, então, agir com o inimigo formando um só corpo, um só poder, e oferecer a DEUS uma sólida oposição, contra o povo santo. Sabem que esse povo, formado por elementos de todas as igrejas, terá um poder sobrenatural para iluminar a Terra com a proclamação da verdade, como jamais foi visto desde os tempos apostólicos. Esse tempo está chegando, sim, ele já chegou, ao menos já iniciou. E satanás está preparando suas forças, ele vem assumindo desesperadamente o comando. “Através de meu representante, engrandecerei a mim mesmo. O primeiro dia será exaltado, e o mundo protestante receberá este sábado espúrio como genuíno. Através da não observância do sábado que Deus instituiu, levarei Sua lei ao menosprezo. As palavras: ‘Um sinal entre Mim e vós por todas as vossas gerações’, farei que se prestem para o meu sábado. Assim o mundo tornar-se-á meu. Eu serei o governador da Terra, o príncipe do mundo. Controlarei assim as mentes sob meu poder para que o sábado de Deus seja um objeto especial de desprezo. Um sinal? – eu farei a observância do sétimo dia um sinal de deslealdade para com as autoridades da Terra. As leis humanas serão feitas tão rígidas que os homens e mulheres não ousarão observar o sábado do sétimo dia. Pelo temor de que lhes venha a faltar alimento e vestuário, eles se unirão com o mundo na transgressão da lei de Deus. A Terra estará inteiramente sob meu domínio” (Profetas e Reis, 184).

Aqui está a razão maior da renúncia. Perto desse motivo, os demais são apenas desculpas para satisfazer o povo. Na realidade, poderes sobrenaturais agora já estão agindo. Eles necessitam de pessoas em condições para o agito em torno do sábado e domingo que logo já se desencadeia. Eles tem necessidade de impedir os ensinamentos da verdade a seu povo, pois isso faz cair babilônia. “O poder que acompanha a mensagem apenas enfurecerá os que a ela se opõem. O clero empregará esforços quase sobre-humanos para excluir a luz, receoso de que ilumine seus rebanhos. Por todos os meios ao seu alcance esforçar-se-á por evitar todo estudo destes assuntos vitais. A igreja apelará para o braço forte do poder civil, e nesta obra unir-se-ão católicos e protestantes” (O Grande Conflito, 607).

A Igreja Católica conhece os tempos, sabe a hora certa para agir. “A sagacidade e astúcia da Igreja de Roma são surpreendentes. Ela sabe ler o futuro. Aguarda o seu tempo, vendo que as igrejas protestantes lhe estão prestando homenagem com o aceitar do falso sábado, e se preparam para impô-lo pelos mesmos meios que ela própria empregou em tempos passados” (O Grande Conflito, 580).

Saibam todos que os tempos chegam ao limite da tolerância por parte de DEUS. Os ventos que formarão a tempestade final aos poucos se movimentam. Vindo o decreto dominical, eles soprarão terrivelmente sobre a Terra. Então todos receberão, ou o selo de DEUS, ou o sinal da besta.

Satanás dirigirá suas forças com homens fortes e capazes segundo ele, para tentar frustrar a profecia de Mateus 24:14. Veja em sua bíblia.

Prepare-se para uma de duas eternidades: vida eterna, ou morte eterna. Bem pouco tempo ainda resta para tomar a decisão.

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