terça-feira, 12 de agosto de 2008

O tempo de Deus

Segue uma série de posts relativos ao estudo que o irmão José Carlos Santana mandou para este espaço. Em síntese, através do mesmo podemos visualizar como o nosso Deus é um Deus de ordem e, como o Mesmo, na plenitude dos tempos, há de cumprir Suas promessas, especialmente a de voltar para esta terra.
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COMO SE CUMPRIU A PROFECIA DOS 430 ANOS
(Escrito por Carlos Santana)


Biblicamente, toda nação e todo povo tem uma responsabilidade diante de Deus. A Bíblia diz que as nações pertencem a Ele. Em Salmos 82:8 está escrito:

“Levanta-te, ó Deus, julga a terra, pois todas as nações te pertencem.”

Sendo assim, as ações dos povos são julgadas por Deus. E há um limite para a maldade que as nações cometem. Atingido esse limite, o juízo de Deus é executado. As expressões bíblicas:

“A medida da injustiça está cheia”; ou “encher a medida de seus pecados”; ou “os pecados se acumularam até o céu” – são termos semelhantes para expressar esse limite.

E enquanto esse limite não é atingido, a misericórdia de Deus ainda atua. Ainda há oportunidade para arrependimento, enquanto a destruição é adiada ou afastada temporariamente. Esse princípio está firmemente estabelecido na Bíblia. Em II Crônicas 12:1-2,5-7 e 12 está escrito:

“E sucedeu que, quando ficou estabelecido o reino de Roboão, e havendo o rei se tornado forte, ele deixou a lei do Senhor, e com ele todo o Israel.
“Pelo que, no quinto ano do rei Roboão, Sisaque, rei do Egito, subiu contra Jerusalém (porque eles tinham transgredido contra o Senhor).”
“Então Semaías, o profeta, foi ter com Roboão e com os príncipes... e disse-lhes: Assim diz o Senhor: Vós Me deixastes a Mim, pelo que Eu também vos deixei na mão de Sisaque.
“Então se humilharam os príncipes de Israel e o rei, e disseram: O Senhor é justo.”
“Quando, pois, o Senhor viu que se humilhavam... a ira do Senhor se desviou dele, de modo que não o destruiu de todo; PORQUE AINDA HAVIA COISAS BOAS EM JUDÁ.”


Mas como sempre ocorre, é no tempo de extrema maldade ou de extrema iniqüidade, que o juízo de Deus se faz sentir sobre uma nação ou um povo. Em Ezequiel 21:25 (versão Trinitariana) está escrito:

“E tu, ó profano e ímpio príncipe de Israel, cujo dia virá no tempo de extrema iniqüidade.

Em várias versões em inglês, esse mesmo texto diz assim: “... cujo dia virá no tempo da iniqüidade do fim”. Em espanhol diz: “... cujo dia virá no tempo a consumação da maldade”.

Tanto em relação às nações pagãs quanto em relação ao Seu próprio povo, Deus age com a mesma justiça. Quando o povo de Israel estava por entrar em Canaã, Deus disse:

“Ouça, ó Israel: Hoje você está atravessando o Jordão para entrar na terra e conquistar nações maiores e mais poderosas do que você...”
Não é por causa de sua justiça ou de sua retidão que você conquistará a terra delas. Mas é por causa da maldade destas nações que o Senhor, o seu Deus, as expulsará de diante de você...”
(Deuteronômio 9:1,6 - NVI)

Aos olhos de Deus, o Seu próprio povo não era totalmente correto, mas as outras nações eram piores em sua conduta. Mas o que fez o povo de Deus? Com o passar dos anos, o povo abandonou os caminhos de Deus de tal forma que fez coisas piores do que as outras nações pagãs. Em II Reis 21:9 está escrito:

“Porém não ouviram; porque Manassés de tal modo os fez errar, que fizeram pior do que as nações, que o Senhor tinha destruído de diante dos filhos de Israel.”

Dessa forma, o mesmo tratamento dispensado às nações pagãs, também deve ser aplicado ao povo de Israel.

Continua...
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